POEMA BRANCO
NÃO VOU ESCREVER NADA.
NEM A PALAVRA MAR,
NEM A PALAVRA AMOR.
VOU MANTER IMACULADO
O PAPEL BRANCO,
COMO UM POEMA DO PRÉ-FATO.
NO PAPEL O RETRATO
DO IMACULADO
BRANCO PRÉ-ESCRITO.
NÃO OUSO ESCREVER NADA.
PAPEL LIMPO.
11/08/06
(trip vespertina t2)
Marcadores: metalinguagem
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